Este artigo parte do entendimento de que a cientificidade na pedagogia exigiu desta área do conhecimento suprimir a experiência como elemento vital da formação do homem, enquanto elevava a comprovação e regularidade do experimento ao patamar de destaque nos seus processos. A partir desta consideração, pretende-se tratar da transformação do conceito de experiência no campo educativo. Inicialmente, abordam-se as questões relacionadas à terminologia e significação do conceito “experiência” e sua possível transformação em “experimento”, e os desdobramentos dessa transição no campo (...) pedagógico. Na sequência, analisa-se a transformação do valor da experiência que passa a ser reconhecida enquanto experimento científico aplicado à pedagogia. Para tanto, apresenta-se, a partir da leitura da literatura educacional especializada, sobretudo os manuais dedicados à formação de professores, como é abordada a temática da Pedagogia Científica, ou seja, a construção dos discursos acerca da modernização da educação por meio de obras que apresentaram expressiva circulação no Brasil durante século XX. Dentre os resultados foi possível apreender o estabelecimento de uma pedagogia do experimento, ou, em outros termos, uma biopsicopedagogia como modelo estruturante do campo teórico da pedagogia com repercussão na formação de professores, e na predominância da problemática do ensino e da aprendizagem, ou seja, a intervenção metodológica em detrimento da formação integral do homem. Por fim, chega-se à conclusão de que se está, de um lado, diante dos impeditivos de realização da experiência e, de outro lado, diante de uma demanda, cada vez mais presente, de romper com o modelo pedagógico da modernidade, rumo aos novos desafios da educação de um homem que não se deixa mais ser, simplesmente, formado. Palavras-chave: Experiência. Experimento. Educação. Pedagogia. (shrink)

Do passeio pela filosofia Deleuze-Guattariana ao encontro com o possível conceito de programas de vida Resumo: De todas as maneiras de incursionar uma filosofia, o passeio pareceu ser a abordagem possível diante do emaranhado pensamento de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Ainda que alguns se dediquem a localizar onde começa e onde termina a contribuição de cada um nas obras que os dois filósofos escreveram juntos, é nesse entre, no encontro de dois pensadores, que enfrentavam questões específicas em cada campo (...) de ação, mas que foram capazes, por meio da troca, ou melhor do roubo recíproco, como gostava de dizer Deleuze, que se produziu um pensamento que não se acomoda ou se ajusta à tradição. Desse passeio, destaca-se o encontro com um possível conceito presente em diferentes obras desses filósofos que é o programa de vida. Não se trata de um conceito efetivo, pois ele não é alçado a esse status pelos seus autores, ou pelo menos de forma objetiva. Cabe a este artigo, enfim, apresentar um plano sobre o qual esse protoconceito possa ser desenvolvido. Palavras-chave: Programa de vida; Deleuze; Guattari; Intersecção. The stroll of Deleuze-Guattarian philosophy and meeting with the possible concept of life programs: Of all the ways of studying philosophy, the stroll seemed to be the possible approach to the tangled intersected thinking of Gilles Deleuze and Felix Guattari. Although some are dedicated to locating where each one's contribution begins and ends in the works that the two philosophers wrote together, it is in this between, at the meeting of two contemporary thinkers, that they generally faced questions specific to each field of action. That finally, they were able, through an exchange, or rather reciprocal theft, as Deleuze liked to say, that philosophy has been produced which does not fit but is not excluding from what tradition has conventionally called philosophy - reason. This tour highlights the encounter with a possible concept present in different works of these philosophers, which is the program of life. This is not an effective concept, as it is, they not raised to this status by its authors, or at least objectively. It is up to this article, finally, to present a plan on which this developing of concept. Key Works: Life program; Deleuze; Guattari; Intersection. Le promenade par la philosophie Deleuze-Guattarien à la rencontre avec la possible notion de programme de vie De toutes les manières de connaitre une philosophie, le promenade semblait être l’approche possible devant l’enchevêtrement de pensée intersecté de Gilles Deleuze et Félix Guattari. Encore que certain se consacrent a localiser où commence et termine la contribution de chacun dans les oeuvres que les deux philosophes ont écrit ensemble, c’est dans ce entre, la rencontre de deux penseurs contemporains, qui ont généralement confronté les questions spécifiques a chaque champs d’actions, mais qui à la fin, ont été capable, grâce a l’échange, ou mieux du vol réciproque, comme aimait dire Deleuze, que s’est produite une philosophie que ne s’ajustait pas, mais aussi qui ne s’est exclue pas de ce que la tradition convenu a appelé philosophie- la raison. De ce chemin, ce démarque la rencontre avec une possible notion présente dans différentes oeuvres de ces philosophes qui est le programme de la vie. Il ne s’agit pas d’une notion efficace car il n’est élevé pas à ce statut par ses auteurs, ou au moins de forme objectif. Incombe a cet article, enfin, de présenter un plan sur lequel ce ‘proto-notion’ peut être développé.Mots clés : Programme de vie; Deleuze; Guattari; Intersection. Data de registro: 06/12/2019 Data de aceite: 13/10/2020. (shrink)

Através da análise da trajetória do aquitano Bernardo de Agen, bispo e senhor de Sigüenza entre os anos de 1124 a 1151, discutiremos neste artigo como o processo de reconquista territorial empreendida durante a Idade Média Central foi um dos fundamentos para o exercício da dominação eclesiástica na região de Castela, na Península Ibérica. Munido de um poder específico o qual chamamos de poder senhorial-episcopal, o bispo seguntino despontou como um dos principais nomes inseridos na política castelhano-leonesa, encabeçada por uma (...) gama de interdependências entre a monarquia e os episcopados. (shrink)

This article offers a libertarian re-examination of Brazilian political history focusing mainly on the first few decades of the 19th century. The article finds two main tendencies lurking behind the various political parties and labels of the time: one, associated mainly with the Conservative Party, leaned dangerously away from the individual liberties advocated by classical liberalism and instead more toward authoritarian forms of government. The other, associated mainly with the Liberal Party, was more libertarian in nature. This article also concludes (...) that other examinations of these budding political parties fall short by overlooking a potentially authoritarian state underlying the Conservative project that dominated politics in Brazil at the time. (shrink)

Warming up prior to competition is a widely accepted strategy to increase players’ readiness and achieve high performances. However, pre-match routines are commonly based on empirical knowledge and strongly influenced by models emerging from elite team practices. The aim of the present study was to identify and analyze current pre-match warm-up practices in elite futsal. Forty-three elite players were analyzed during their pre-match warm-up routines during the Portuguese Futsal Cup Final 8. Warm-up tasks were classified according to duration, type of (...) activity, sequence, and structure. External load variables included the total distance covered, total distance covered per minute, running distance per minute, sprinting distance per minute, number of accelerations per minute, and number of decelerations per minute. Results highlighted that warm-up routines lasted for 27.5 ± 9.2 min and included nine major different tasks. Open-skill activities were prioritized by coaches; competitive and non-competitive futsal-specific tasks were included in 90% of the total warm-up routines, with higher focus on non-competitive tasks. The intensity progressively increased during warm-ups, mainly because of the higher number of accelerations and decelerations per minute. Pre-match warm-up routines strongly endorse futsal-specific and representative tasks in order to establish pre-match settings able to prepare players for the upcoming game. When designing pre-match warm-up routines, coaches should be aware that duration, sequence, and type of tasks may affect players’ acute performance and readiness. (shrink)

Este artigo tem por objetivo analisar comparativamente as semelhanças contidas nas críticas à democracia liberal presentes em alguns trabalhos selecionados de Carl Schmitt e Robert Kurz. A despeito da estreita associação do primeiro autor com o regime nazista após 1933 e do segundo ser normalmente caracterizado como um pensador marxista, são verificáveis inúmeras similitudes entre ambos quando se propõem a analisar as características do liberalismo parlamentar das democracias do século XX. Uma hipótese que pode explicar tais semelhanças seria a influência (...) exercida por Schmitt sobre diversos teóricos da escola de Frankfurt, com os quais Kurz frequentemente dialoga em seus escritos e que foram inspiradores de algumas de suas reflexões – em especial, Walter Benjamin, Theodor Adorno e Max Horkheimer, embora Schmitt também tenha influenciado Franz Neumann, Otto Kirchheimer, Karl Korsch e Herbert Marcuse. Outra via de interpretação abordada aqui se refere à possibilidade de Schmitt ter encontrado, em suas teorias sobre o Estado e sobre o direito, os limites epistemológicos do liberalismo moderno, o que constitui o principal objeto de pesquisa de Kurz e foi tema recorrente nos escritos dos teóricos de Frankfurt. (shrink)

A highly influential position in the debate between nomological realists and antirealists (i.e., the debate about the metaphysical status of natural laws) is the regularist theory of laws. Its main feature is the defense of a humean metaphysics which denies the existence of real causal powers and necessary connections in nature. Regularism, however, rely on a traditional reading of Hume’s philosophy. In this paper we aim to revisit the discussion around laws of nature in light of nontraditional interpretations of his (...) work, often labeled as the ‘New Hume’. (shrink)

In this paper, I analyze some disagreements about scientific ontology as cases of disagreement between epistemic peers. I maintain that the particularities of these cases are better understood if epistemic peerhood is relativized to a perspective-like index of epistemic goals and values. Taking the debate on the metaphysics of laws of nature as a case study, I explore the limits and possibilities of a trans-perspective assessment of positions regarding scientific ontology.

This is a review of the book Metaética: algumas tendências. The book contains papers of three important philosophers in this subject, Peter Railton, Allan Gibbard and Stephen Darwall. Since this book has been published, the study of metaethics has been improved in Brazil. In this review we describe the main aspects of the book, focusing on Railton’s ideas.

RESUMEN En el presente trabajo analizo críticamente dos estrategias empleadas para esclarecer la naturaleza modal de las estructuras tal como son concebidas por el realismo estructural óntico en su versión eliminativista: los patrones reales de Ladyman y Ross y las leyes y simetrías de French. Ofrezco argumentos para mostrar que ambas resultan incapaces de brindar una caracterización de las estructuras como entidades inherentemente modales. Ese resultado impone serias dificultades al proyecto de presentar el REO como una posición realista acerca del (...) mundo físico. ABSTACT In this article, I carry out a critical analysis of two strategies employed to clarify the modal nature of structures as conceived by the eliminativist version of Ontic Structural Realism : the real patterns of Ladyman and Ross and French's laws and symmetries. I provide arguments to show that neither of them is capable of coming up with a characterization of structures as inherently modal structures. This result poses serious difficulties for the project of presenting OSR as a realist position regarding the physical world. (shrink)

En el presente trabajo analizamos críticamente el modo en que el Estructuralismo Empirista de van Fraassen caracteriza la relación de representación entre las teorías y los fenómenos. Nuestro objetivo es ofrecer argumentos que destaquen el papel del objeto en la construcción de modelos de datos. Asimismo, nos proponemos mostrar que la opción metodológica sugerida en su obra reciente resulta insuficiente para recuperar un vínculo plausible entre los modelos de datos y los fenómenos.

Resumen Un diagnóstico más que difundido acerca de la obra de Lakatos señala que su proyecto soslayó por completo la cuestión de la verdad como parte central del análisis del conocimiento científico. En una línea semejante, Hacking afirma que Lakatos encontró en la metodología un sustituto para la verdad. Incluso quienes descreen de estas interpretaciones acuerdan respecto de que Lakatos falla en dar cuenta de la relación entre el desarrollo del conocimiento y el aumento de la verosimilitud. En el presente (...) trabajo argumento que el problema de la verdad es central al proyecto filosófico de Lakatos, y es posible construir una interpretación alternativa en la que su proyecto de establecer un vínculo entre método y verdad pueda tenerse como exitoso. Propongo una lectura davidsoniana que adjudica a Lakatos un realismo epistémico.A widespread interpretation of Lakatos’ work says his project completely sidestepped the question of truth as a central part of the analysis of scientific knowledge. In a similar vein, Hacking states that Lakatos found in methodology a substitute for truth. Even those who are skeptical of these interpretations agree that Lakatos failed to give an account of the relation between the growth of knowledge and increasing verisimilitude. In this paper I maintain that the problem of truth is central to Lakatos’ philosophical project, and it is possible to develop an alternative interpretation in which his project to establish a link between method and truth can be seen as successful. I put forward a Davidsonian interpretation that ascribes to Lakatos an epistemic realism. (shrink)

Las teorías de la referencia puramente descriptivistas o causales fracasan a la hora de dar cuenta del modo en que se fija y puede rastrearse la referencia de los términos teóricos. Psillos propuso dos versiones del descriptivismo causal que recogen argu-mentos presentes en defensas previas de dicha posición. Se trata de una teoría mixta que pretende solucionar el problema y acomodarse a intuiciones presentes en enfo-ques alternativos, como el que apela a oraciones de Ramsey. El artículo se propone mostrar la (...) insuficiencia del descriptivismo causal como solución al problema de la referencia de los términos teóricos. (shrink)

RESUMO Os debates sobre o Realismo Científico não só tiveram um começo e um desenvolvimento contemporâneos aos do Realismo Modal e Realismo Nomológico, mas suas temáticas estiveram também profundamente entrelaçadas. Certa atitude realista em relação às teorias científicas tem sido muitas vezes acompanhada pela adoção de compromissos com a modalidade objetiva e as leis naturais. No entanto, as relações entre estas três posições têm sido pouco exploradas. Neste artigo defendo que manter o RC indiretamente envolve assumir compromissos com o RM (...) e o RN. No primeiro caso, por causa dos argumentos que dão suporte ao RC; no segundo, uma vez que, dentro das alternativas disponíveis no debate sobre as leis, o RN é comparativamente melhor para o realista científico. ABSTRACT Debates on scientific realism not only had a beginning and contemporary developments before those on Modal Realism and on Nomological Realism, also their thematics were deeply entangled. Some realist attitude regarding other scientific theories has many times been followed by the adoption of commitments with an objective modality and the natural laws. Nevertheless, the relations among these three positions have been little explored. In this article I hold that keeping SR indirectly means committing to MR and NR. In the first case, because of the arguments supporting SR, in the second case, once within the options available in the debate on the laws, NR is - by comparison - better for the scientific realism. (shrink)

Current debate on Structural Realism starts when Worrall suggest this position is capable of accounting for the central intuitions of both Scientific Realism and Antirealism. Since then, it has become a rich field of debate in which complex disputes have emerged. In this paper I maintain that, despite its recent appearance on the philosophical scene, SR constitutes the crowning of an epistemological trend I propose to call ‘structuralist tradition’. I take as its central feature to put the focus on the (...) relations that exist in the natural world, rather than in the nature of the entities that maintain those relations. But despite this common feature, the various positions that have constituted that tradition in general, and the variants of RE in particular, have not offered a precise and uniform notion of structure. (shrink)

The article addresses the question of how should scientific peers revise their beliefs (if at all) upon recognized disagreement. After presenting the basics of peer disagreement in sections 1 and 2, we focus, in section 3, on a concrete case of scientific disagreement, to wit, the dispute over the evidential status of randomized control trials in medical practice. The examination of this case motivates the idea that some scientific disagreements permit a steadfast reaction. In section 4, we support this conclusion (...) by providing a normative argument in the same direction; if we are correct, typical reasons for conciliation are absent in this kind of scientific disagreements. (shrink)

Disagreements about scientific ontology have frequently been reconstructed as the result of a dispute between rival epistemic stances. In this paper, (i) we characterize some of these disagreements as deep disagreements. In addition, we show that deep disagreements about scientific ontology can arise not only from the adoption of different epistemic stances, but also between positions that fall within the same stance. The development of this point allows us, in turn, to establish a distinction between types of deep disagreement and (...) to explore the possibility that there are differences of degree between them. (shrink)

The dispute between nomological realists and anti-realists has been reflected in the formulation of various arguments and counterarguments that reach topics as diverse as modality, induction and the very scientific practice. In this context it is common to take the main realist argument –the nomological argument– for an instance of Inference to the Best Explanation, while Nomological Anti-realism is considered a skeptical alternative concerning natural laws, sustained by independent reasons. This paper aims to review that image of the Nomological Realism (...) vs. Anti-realism debate in light of what we believe is an appropriate distinction between abduction and Inference to the Best Explanation. (shrink)

RESUMEN Un experimento mental en ciencias fácticas consiste en la representación de un escenario imaginario. A partir de la presentación de condiciones iniciales y la postulación de una situación hipotética o contrafáctica, se solicita al lector que realice mentalmente alguna operación, manipule ciertas variables o ponga en funcionamiento algún aparato o instrumento. En virtud de este ejercicio sería posible, en principio, obtener nuevo conocimiento acerca de algún aspecto del mundo natural. El debate acerca de las funciones de los experimentos mentales (...) en las ciencias fácticas está centrado en establecer la validez del conocimiento acerca del mundo empírico que estos dispositivos son capaces de proporcionar. La propuesta interpretativa de Brown da sustento a la idea de que, en casos excepcionales, los experimentos mentales pueden cumplir funciones probatorias. Los denominados “experimentos mentales platónicos” permiten intuir leyes de la naturaleza y justificar a priori las hipótesis propuestas. Sostenemos que la conexión trazada por Brown entre los experimentos mentales y leyes naturales exhibe un aspecto problemático de su filosofía: el compromiso injustificado con una metafísica inflacionaria. Mostramos que es posible explicar el mecanismo a través del cual estos dispositivos proporcionan conocimiento nuevo y dar cuenta tanto de su poder heurístico cómo de su valor evidencial a partir compromisos metafísicos más modestos. ABSTRACT Thought experiments in factual science consists on the representation of an imaginary scenario. Starting with the presentation of a hypothetical or counterfactual situation and the description of initial conditions, the reader is asked to mentally perform some operation, to manipulate certain variables or to put into operation some apparatus or instrument. In virtue of this exercise, it would be possible to obtain new knowledge about the natural world. The debate on the functions of thought experiments in physics is focused on determining the validity of the empirical knowledge that these devices are capable of providing. Brown supports the idea that, in exceptional cases, thought experiments can perform probative functions. The so-called “Platonic Thought Experiments” allow us to intuit laws of nature and provide an a priori justification of the proposed hypotheses. We hold that Brown's connection between thought experiments and laws of nature exhibits a problematic aspect of his philosophy: the unjustified commitment with an inflationary metaphysics. We show that it is possible to explain the mechanism through which these devices provide new knowledge and give an account of both their heuristic power and their evidential value from modest metaphysical commitments. (shrink)

ABSTRACT Ontic Structural Realism states that a realistic reading of scientific theories requires to take structures as ontologically fundamental. Regardless of how this commitment is articulated, OSR proponents agree that the appropriate framework for developing such a position is the semantic approach to theories. I argue that, at least in aspects relevant to the formulation of OSR, the semantic approach is not superior to the syntactic one. I also show that the Received View has the necessary conceptual resources to adequately (...) express the metaphysical commitments of OSR. RESUMEN El Realismo Estructural Óntico afirma que una lectura realista de las teorias científicas requiere aceptar que las estructuras son ontológicamente fundamentales. Más allá de cómo se articule ese compromiso, los defensores del REO acuerdan en que el marco adecuado para desarrollo de dicha posición es la concepción semántica de las teorías. Sostengo que, al menos en los aspectos relevantes para la formulación del REO, la concepción semántica no es superior a la sintáctica. Muestro además que la Concepción Heredada, por su parte, cuenta con los recursos conceptuales necesarios para expresar adecuadamente los compromisos metafísicos del REO. (shrink)

RESUMEN Las teorías de la referencia puramente descriptivistas o causales fracasan a la hora de dar cuenta del modo en que se fija y puede rastrearse la referencia de los términos teóricos. Psillos propuso dos versiones del descriptivismo causal que recogen argumentos presentes en defensas previas de dicha posición. Se trata de una teoría mixta que pretende solucionar el problema y acomodarse a intuiciones presentes en enfoques alternativos, como el que apela a oraciones de Ramsey. El artículo se propone mostrar (...) la insuficiencia del descriptivismo causal como solución al problema de la referencia de los términos teóricos. ABSTRACT Purely descriptivist or purely causal reference theories fail to account for the manner in which the reference of theoretical terms is fixed and can be traced. S. Psillos proposed two versions of causal descriptivism that take up arguments set forth in previous defenses of said position. His is a mixed theory that attempts to solve the problem by adopting insights from alternative approaches, such as those that resort to Ramsey sentences. The objective of the article is to show the insufficiency of causal descriptivism as a solution to the problem of reference of theoretical terms. (shrink)

El problema de cómo un modelo teórico —i.e., una entidad matemática—puede representar algo en la naturaleza es central para el EstructuralismoEmpirista (EE) de van Fraassen. Su solución consiste en identificar unelemento indexical presente en toda aserción de la forma “X representa aY”. El presente trabajo pretende mostrar que: (a) dicho problema no es unobstáculo para el realismo más de lo que lo es para el EE; (b) la soluciónde van Fraassen deja al defensor del EE ante un dilema fatal: o (...) bien nopuede dar cuenta de algunos de los supuestos más básicos de su posición,o bien debe conceder demasiado al realismo. (shrink)

En el presente trabajo analizo críticamente dos estrategias empleadas para esclarecer la naturaleza modal de las estructuras tal como son concebidas por el realismo estructural óntico (reo) en su versión eliminativista: los patrones reales de Ladyman y Ross (2007) y las leyes y simetrías de French (2014). Ofrezco argumentos para mostrar que ambas resultan incapaces de brindar una caracterización de las estructuras como entidades inherentemente modales. Ese resultado impone serias dificultades al proyecto de presentar el reo como una posición realista (...) acerca del mundo físico. (shrink)

Resumen En la filosofía de Lakatos existe una tensión entre falibilismo y optimismo epistemológico. En el presente artículo propongo la reconstrucción de dos elementos clave para resolver positivamente esa tensión: una noción de verdad empírica, que neutralice el convencionalismo, y una noción de verdad parcial, que dé cuenta de la creciente verosimilitud de los programas de investigación. Para esto último, reviso un aspecto de la obra de Lakatos frecuentemente ignorado por los críticos: su posición en el debate acerca de las (...) leyes de la naturaleza.There is a tension between fallibilism and epistemological optimism in Lakatos’s philosophy. This article proposes the reconstruction of two key elements to positively resolve such tension: a notion of empirical truth that could neutralize conventionalism, and a notion of partial truth, capable to account for the increasing verisimilitude of research programs. For the latter, I review one aspect of Lakatos’s work often ignored by the critics: his position on the debate regarding laws of nature. (shrink)

O objetivo deste artigo é demonstrar, a partir do pensamento de Marx, como o lucro comercial e a renda fundiária – dois componentes do mais-valor que, juntamente com o salário, correspondem aos rendimentos da fórmula trinitária – pressupõem a exploração do trabalho ou o intercâmbio desigual que mantém o processo de acumulação capitalista. As remunerações do comerciante e do proprietário fundiário, muito embora apareçam na superfície da economia moderna dissociadas do seu fundamento real, como se fossem autônomas e sem qualquer (...) nexo com a espoliação que garante a autovalorização do capital, representam apenas quotas do trabalho excedente obtido na esfera da produção. (shrink)

El realismo estructural epistémico (REE) afirma que el conocimiento que nos brindan las teorías científicas es acerca de la estructura del mundo inobservable, y no sobre su naturaleza. La objeción más importante que esta posición ha enfrentado es el llamado problema de Newman. En el presente trabajo ofrezco una objeción alternativa al REE. Sostengo que su formulación conduce a posiciones escépticas indeseables en dos campos próximos al realismo científico: los debates sobre la modalidad y las leyes de la naturaleza. Muestro (...) además que hay un sentido interesante en el que mi objeción es más fuerte que la formulada por Newman. (shrink)

O presente artigo pretende demonstrar como a obra de Maquiavel elenca aspectos pertinentes sobre a relação entre religião e Estado, e como estes podem ser analisados através do ponto de vista da teoria política moderna. Suas contribuições relacionadas ao estudo da função política da religião, entendida como item essencial na manutenção, reconhecimento e solidez do Estado, levantam indagações indispensáveis para pensar a influência de determinados preceitos confessionais, relacionados ao poder eclesiástico, na formulação de uma moral política voltada para a obediência (...) dos ditames de natureza religiosa, e que auxiliam no desenvolvimento de uma vírtu coletiva, elemento, segundo o autor, indispensável para o Estado. O artigo ainda procura explorar questões relacionadas ao método empregado por Maquiavel, e a sua busca pela “verdade efetiva das coisas”. Através desta preocupação, o autor elucida as questões religiosas pela capacidade que as mesmas possuem em influenciar a vida coletiva, influência que abrange as decisões dos cidadãos no que concerne aos temas políticos, garantindo a disciplina e, consequentemente, o fortalecimento do Estado. Assim, o autor de Florença reconhece a incumbência da doutrina religiosa e sua eficiência ao motivar o vivere civile. Palavras-chave: Estado. Religião. Maquiavel. Política. (shrink)

Both descriptivism and the causal theory of reference fail to account for the meaning of theoretical terms in a way consistent with scientific realism. Faced with this problem, hybrid theories of reference have been developed. They combine features of both descriptivism and the causal theory and seek to capture the advantages of each. In this work, we critically analyze two strategies to articulate hybrid theories of reference in the face of the problem of the meaning of theoretical terms. They are (...) exemplified by the proposals of Psillos and Kitcher. We argue that neither of these strategies is successful in articulating the descriptive and causal elements in a genuine hybrid theory of reference that satisfies the standards of scientific realism. (shrink)

In 1948, Bertrand Russell and Frederick Copleston entertained us with a radiophonic debate, on the BBC, concerning the rational proofs of God’s existence. This debate is primarily a product of Authors’ mindset. In this sense, every argument on each side presupposes a universal reason from which human intellect can grasp a certain degree of truth. Therefore, we would expect that the debate 75 years old to be outdated. Or maybe, Russell’s agnostic position could, at first sight, seem to be more (...) aligned with a contemporary post-modern mindset than Copleston’s theism. However, we disagree with the aforementioned thesis. We will not argue that Copleston won the debate by means of reason alone. We will rather show that both positions emerge from different ontologies. And these ones are intertwined with specific narratives and its respective ways of life. For that matter, the Russell-Copleston debate substantiates the thesis of Radical Orthodoxy. Deep down, John Milbank’s “ontology of peace,” as opposed to the Nietzschean nihilism, emerges from this debate. In this sense, while Copleston’s argumentation grounds this narrative on an ontology of peace, Russell tends to follow in a nihilism capable of destroying the communion between different persons. In this sense, the debate is still up to date. (shrink)

The imperative to practice hospitality constitutes a mark of Western civilization. Already in Homer’s Odyssey, the hero Ulysses punishes Polyphemus for not having respected the obligation of hospitality towards him and his companions. In fact, hospitality has been a constitutive element of the West, marked by linguistic, cultural, and religious differences, in a world whose borders are supposed to be well defined. In his discussion of hospitality, Derrida shows how Socrates, in Plato’s dialogue The Apology of Socrates, places himself in (...) the position of a foreigner. In fact, Socrates presents himself as foreigner, that is, someone who is alien to the language and procedures of the court that is judging him. According to Derrida, he shows, in this way, the extent to which the foreigner is forced to ask for hospitality in a language he does not know. The court reduces Socrates to the other, the different. Moreover, the court forces him to deny his difference, his own identity, asking him to adapt himself to a system that he does not control. The paradox arises when Socrates, who regrets being regarded as a foreigner, asks the court to treat him at least as a foreigner. He feels so outraged that he asks to be granted at least the rights of a non-national. In doing so, Socrates shows how recognizing the rights of the foreigner generates hospitality but, at the same time, also limits it. Whenever a human being is recognized as human being, he or she will necessarily be seen as another, as someone different. This person will have to adapt him or herself to a system, culture or world that will define him or her as a foreigner. In short, in the phenomena that we tend to see as hospitality there is always a certain hostility. In a world of ongoing migratory crises, and in the context of a return to nationalisms of exclusion combined with populisms of prejudice and aversion to those who are different, it becomes imperative to rethink the ethics and politics of hospitality. In this context, Derrida’s distinction between conditioned and unconditioned hospitality can be useful. (shrink)

The contribution of Jesuits to the different fields of knowledge, including philosophy, is historically well known. In fact, since the foundation of the Society of Jesus, in the 16th century, Jesuits from different generations and cultures have taken part in the philosophical debates of their time and their different contexts. Since the foundation of the Society of Jesus, in 1540, the Jesuits, individually and as a body, have engaged in a fruitful dialogue between the Christian tradition and different dimensions of (...) human culture. During almost five centuries, numerous Jesuits taught philosophy in academic institutions all over the world. Some of them have their names recorded in the history of philosophy. Of course, the majority of them is not anymore remembered, despite their valuable contribution to the development of the Jesuit intellectual tradition up to our times. In fact, as an heir of the Roman College, the first academic institution founded by the Society of Jesus, in 1551, the Pontifical Gregorian University, in Rome, is a witness to this tradition, which has been kept alive thanks to the discrete work of both Jesuits and lay intellectuals. Known as the University of the Nations, this institution corroborates not only the capacity of the Jesuit tradition to put faith in dialogue with reason, but also the option to take the concrete reality of each human culture and its historical context as its point of departure. The Jesuits’ willingness to engage in dialogue with different intellectual perspectives is underpinned by one of the most defining traits of the Jesuit charism, namely, the conviction that God can be found and served in all things. Accordingly, Jesuits have adopted, from the beginning, an amenable stance towards the world with its different cultures and intellectual trends. As such, Jesuits have, since the beginning, inhabited the frontiers of human thought. According to the contemporary philosopher Paul Gilbert, SJ, within the institutions under the leadership of the Society of Jesus, it was always possible to maintain an equilibrium between two principles: “intellectual unity” and “openness to the world.” Without detriment to the Jesuit identity, the companions of Ignatius have been willing to dwell in the various dimensions of human reality, in their multiplicity and plurality. Either in the renewal of Aristotle’s and Aquinas’ metaphysics, or in the dialogue with modern philosophers such as Descartes, Kant, or Hegel, and even in the inculturation in non-European contexts, the Jesuits have been able to preserve the Christian tradition through an original development of human culture in all its richness and diversity. With respect to the last century, it has to be acknowledged that a significant number of Jesuits made significant contributions, with recognized competence, to philosophy. Certainly, the 20th century was particularly complex in many respects. It would be enough to recall that this period, which brought with it unprecedented social, scientific, and technological developments, was also the stage for the two World Wars. With the emergence or consolidation of philosophical currents such as Marxism, Phenomenology, Existentialism, Structuralism, and Post-Modernism, the past century was, without any doubt, fascinating from the intellectual point of view. Jesuits such as Karl Rahner, Frederick Copleston, Bernard Lonergan, William Norris Clarke, John F. Kavanaugh, Teilhard de Chardin, Gaston Fessard, Jean Daniélou, Henri de Lubac, Michel de Certeau, Xavier Tilliette, Paul Valadier, Paweł Siwek, Ignacio Ellacuría, Francisco Taborda, Henrique de Lima Vaz and, in the Portuguese context, Diamantino Martins or Júlio Fragata, among many others, were able to engage different philosophical currents, problems and controversies of their times. Faithful to their long tradition of being present in the frontiers of thought, those Jesuits have engaged in a fruitful dialogue with these intellectual trends, offering relevant contributions to different ongoing debates. Within this context, the present volume recalls and discusses the philosophical contribution of some of the most prominent Jesuit protagonists of the intellectual interchange that took place in the 20th century. This volume also intends to celebrate the 75th anniversary of the Revista Portuguesa de Filosofia, which happens just before the inauguration of the Ignatian Year. Decreed by Father Arturo Sosa, the Superior General of the Society of Jesus, this celebratory Year will start on May 20, 2021, precisely 500 years after Ignatius of Loyola, the founder of the Jesuit Order, was wounded at the battle of Pamplona. We are happy that this volume could bring together outstanding specialists in the thought of some of the most prominent Jesuits philosophers of the last century, namely Paul Valadier, Paul Gilbert, Józef Bremer, Jacek Poznański, Alexander Maar, Patrick H. Byrne, M. Ross Romero, Carlos Alvarez, Hélio Pereira Lima, José Gama, Domingos Terra, Gabriel Flynn, Marie-Gabrielle Lemaire, José Sols Lucia, Lorena Zuchel Lovera, Pedro Pablo Achondo Moya, Enzo Solari, Massimo Borghesi, Mendo Castro Henriques, João Barbosa, and Dominique Lambert. In addition, in the celebration of the 100th anniversary of Júlio Fragata’s birth, Maria Teresa Fragata presents a memory of his life and thought. We hope that this volume may be useful to all those interested in the Jesuit philosophical tradition. Hopefully, it will stimulate scholars to pursue a fruitful and creative dialogue with contemporary philosophy, in the footsteps of the Jesuit philosophers featured here. We would like to thank all the authors and all those who, in different ways, made this volume possible. (shrink)

A crise dos modelos de representação fundadas em unidades coerentes e ordenadas parece ter como um dos traços o que Bruno Latour (1993) chamou de “híbridos”(1). Os híbridos são a figura da multiplicidade que não cabe em categorias e que a modernidade “varia para baixo do tapete”. Atualmente, assistimos ao “retorno dos que nunca foram”, que interpelam de forma contundente nossas formas de vida, fortemente apoiadas na técnica. Mas como apreender os fluxos de discursos e práticas mediatizadas que nos (...) atravessam sem cair nas armadilhas do tecnicismo? Que configurações poderiam hoje assumir práticas e discursos críticos? Que agenciamentos propor? Tentar compreender o estatuto do tecnológico, do político, do artístico, do urbano e do banal como “artes do fazer” parece-nos uma tarefa urgente e necessária. Gilles Deleuze (1977), em “Kafka, por uma literatura menor” (2), deixa-nos uma importante pista, ao afirmar, em sua definição de agenciamento, que “a técnica é antes de tudo social”. A direção nos permite avançar para além das concepções instrumentalistas e dicotômicas da técnica e percebê-la enquanto processo complexo de mediação. De fato, como também afirmava Simondon (1989), os objetos técnicos sempre foram gerados por mediação e geradores de mediação(4). O presente número da Revista Logos traz justamente contribuições para fomentar esse debate e para compor o já vasto quadro das cartografias sobre tecnologia e sociabilidade no Brasil, no campo das possibilidades de mediação sociotécnica. Trata-se de um número especial, organizado dentro da parceria PPGC-Uerj e Centre d’Etudes sur l”Actuel et lê Quotidien (CEAQ) - Paris V, com a colaboração do Professor Stéphane Hugon, coordenador do GRETECH, grupo de pesquisa sobre Tecnologia e Quotidiano. Se, por um lado, o conjunto de artigos compartilha determinados referenciais teóricos, por outro, acolhe também visões próprias, forjadas a partir de diferentes experiências sociais e em distintos contextos culturais. Em comum, todos partem de certa forma da percepção de que as mediações presentes nos processos de sociabilidade podem colaborar nos processos de negociação com as regras e códigos sociais vigentes para inventar outros possíveis. Todos, de certa forma, dão a ver, em seu conjunto, que entramos numa arena onde os diversos elementos que constituem o social interagem e ganham novos contornos: o político não dialoga apenas com o “ideológico”, mas também com o cultural, o subjetivo, o artístico. Da mesma forma, a arte, por exemplo, não diz respeito apenas ao cânone, mas também ao político, ao urbano, ao sensual e ao banal. Com isso, também a noção de tecnologia se amplia e, entendida como “máquina social”, pode ajudar-nos a melhor apreender as dimensões dos fenômenos culturais e de comunicação hoje. Os onze textos reunidos neste número apontam exatamente para o momento singular em que vivemos sob alguns de seus mais diversos ângulos. Stéphane Hugon da Universidade René Decartes-Paris V/CEAQ discute a importância dos processos de apropriação da tecnologia no quotidiano; João Maia e Eduardo Bianchi, da UERJ, abordam a sociabilidade de jovens adolescentes de uma favela carioca como forma criativa de cidadania; Vicenzo Susca, da Universidade René Decartes-Paris V e da Università di Lingue e Comunicazione de Milão, aborda o aspecto subversivo das tecnologias, através de uma perspectiva transpolítica; Beatriz Bretas da UFMG apresenta estudos de caso sobre modos de organização de redes sociais virtuais no Brasil; Fabio Larocca discute como as tecnologias alteram nosso olhar sobre as dinâmicas sócio-espaciais no contexto das cidades; Florian Dauphin faz uma análise do sofware livre na França, país com uma das mais fortes tradições de organização social desse movimento na Europa; José Pinheiro Neves, da Universidade do Minho, recupera a contribuição de Simondon para uma análise da percepção das imagens nas telas dos computadores; Shangsub Choi, do Korea Information Society Development Institute, aborda as mudanças propiciadas pela internet no quotidiano de pessoas e empresas e as possibilidades de contra-poder; a arquiteta e urbanista Julieta Leite aposta na integração das tecnologias digitais aos tecidos da cidade para a construção de novas experiências espaciais coletivas; Maria da Luz Correia analisa a recuperação da comunicação por cartões postais nos dias atuais. Finalmente, Hedi Zamouri faz uma etnografia da Brigada Anti-Pub, movimento contra o abuso da publicidade nos espaços públicos de Paris e José Cláudio Castanheira resenha o último livro de Shetyl Turkle, “História íntima dos objetos”. A Logos 29, edição especial, chega assim aos leitores com uma gama variada de proposições e de lugares de observação, brindando-nos com novas pistas para a análise de questões que compõem a pesquisa atual no campo da comunicação. Desejamos a todos uma boa leitura. Fernando Gonçalves Editor temático desta edição especial da Logos. Professor adjunto da Faculdade de Comunicação Social da Uerj e membro do Grupo de pesquisa Comunicação, Arte e Cidade, do PPGC-Uerj, onde leciona a disciplina “Tecnologias e Formas de Vinculação Social”. Notas 1 Latour, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994. 2 Deleuze, Gilles. Kafka, por uma literatura menor. Rio de Janeiro: Imago, 1977. 3 Simondon, Gilbert. Du mode d’existence des objets techniques. 4eme Édition. Paris: Aubier, 1989. (shrink)